21 abril 2010

Pitty vai ser mais uma na multidão!


Quem segue a roqueira Pitty no Twitter (@pittyleone) sabe que a baiana está contando os dias pra chegar a sexta-feira, quando começa o Coachella Festival, na Califórnia. Mas a moça não é uma das várias atrações do evento na pequena e árida cidade de Indio. Ela vai pegar um voo para os EUA como uma fã, por puro amor à música mesmo. Pitty quer ser mais uma em meio ao público de 60 mil pessoas desse grande circo do pop, pra ver de perto algumas de suas bandas favoritas, como o Them Crooked Vultures, supergrupo formado ano passado por Dave Grohl (Foo Fighters), Josh Homme (Queens of the Stone Age) e John Paul Jones (Led Zeppelin). A gente bateu um papo por e-mail com a roqueira sobre o festival.

O que te motivou a ir pro Coachella? Que bandas você quer ver?
O que me motivou (além da vontade antiga) foi o line up matador. A minha lista é longa. Them Crooked Vultures está no topo, sem pestanejar. Na sequência viria Dead Weather, Thom Yorke (curiosa pra ver o que sai disso), Gossip, Charlotte Gainsburg, She & Him... Isso falando dos que nunca vi, porque vai ser um imenso prazer rever Faith No More, Specials e Muse. E tem outros lances que eu tenho muita curiosidade de ver ao vivo como LCD Soundsystem, Raveonettes, Dillinger Escape Plan (adoro), MGMT, Bad Lieutenant, Julian Casablancas com o disco solo.... São tantos, tantos.

É a primeira vez que você vai? Já esteve em outros festivais?
Pro Coachella vai ser a primeira vez, mas já fui ao Reading, perto de Londres. Festival é sempre importante, alimentador.

Que valor tem um evento como esse pra música pop?
A importância de trazer no mesmo evento bandas atuais, algumas antigas, novos nomes, agregar pessoas e informação. Tudo num só lugar, e com uma organização bacana. É uma experiência absurda pra quem ama música, e pra quem tem banda, como eu, mais ainda. É uma pena que o Brasil não ter um evento desse porte, com esse tipo de line up.

Você gostaria de tocar no Coachella? O que a participação num festival assim pode trazer a um artista?
Claro! Tamos aí... Além da vivência, da diversão, de encontrar outras bandas e se relacionar com elas, tem a coisa da visibilidade. É estar tocando pra um grande número de pessoas de diversos lugares. Clima de festival tem uma certa magia, um frisson diferente.

Fonte: Portal Globo.

Nenhum comentário: